segunda-feira, 8 de março de 2010

Cientista confirma: polo magnético está se deslocando mais rápido

Editoria: Invenções e Descobertas
Terça-feira, 5 jan 2010 - 09h55


Apesar de simples, usar corretamente uma bússola exige uma série de conhecimentos básicos, que vão desde conhecer os pontos cardeais até a declinação magnética do local em que o observador está. O problema é que o polo magnético da Terra não é um local fixo e à medida que o tempo passa sua localização muda, fazendo com que os mapas tenham que ser atualizados constantemente para refletir essa alteração.
Campo magnético terrestre
O motivo dessa atualização é que as cartas usam um sistema de meridianos que cruzam os polos geográficos, mas os polos magnéticos não estão no centro desses polos. Atualmente, o polo magnético norte se encontra próximo à ilha canadense de Ellesmere e o polo sul na ilha de Vitória na Antártida. Como as bússolas indicam o norte magnético, faz-se necessária a correção para que se saiba onde fica o norte geográfico.
O polo norte magnético foi descoberto em 1831, mas em 1904 os cientistas constataram que sua posição havia se deslocado para nordeste e que continuava a se movimentar constantemente cerca de 15 km por ano nessa direção. Em 1989 os pesquisadores perceberam que a velocidade de deslocamento havia acelerado e em 2007 foi confirmado que a velocidade havia passado de 55 km/ano e que rumava muito rapidamente em direção à Sibéria, na Rússia.
Segundo o cientista Arnaud Chulliat, ligado ao Instituto de Física do Globo, de Paris, os modelos sugerem que existe uma região de magnetismo em rápida transformação na superfície do núcleo terrestre, possivelmente criada por um misterioso manto de magnetismo proveniente do interior do núcleo. No entender do pesquisador, essa região pode estar deslocando o polo magnético de sua antiga posição no norte do Canadá e levando até a Sibéria.

Dínamo
O campo magnético terrestre é gerado pela rotação do metal líquido ao redor do núcleo de ferro sólido e altamente aquecido existente no centro da Terra, criando um fenômeno conhecido como "efeito dínamo". Os especialistas acreditam que a mudança da localização do polo norte magnético ocorre devido a esse movimento, que altera a posição das linhas magnéticas.

Apesar da pesquisa de Chulliat sustentar essa idéia, o pesquisador não afirma que o polo norte poderá um dia se deslocar para a Rússia. Além disso, ninguém sabe quando e onde novas mudanças no núcleo poderão se manifestar, fazendo o norte magnético se mover rumo a uma nova direção. "É muito difícil prever", disse Chulliat, que apresentou seu trabalho em um encontro da União Geofísica Americana.
Conheça a declinação magnética da sua cidade


Arte: Gráfico mostra a localização dos polos norte e sul magnéticos, em comparação aos polos norte e sul geográficos. Para cada localidade da Terra a leitura da bússola precisa ser corrigida para coincidir com os meridianos impressos nos mapas. Crédito: Apolo11.com.
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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20100105-095824.inc


domingo, 7 de março de 2010

Inmet alerta para rajadas de vento de até 100 km por hora

06/03/2010 - O Globo

RIO - O Instituto Nacional de meteorologia alerta que ventanias moderadas a fortes, de 40 a 70 km/hora, podem ocorrer no Rio de Janeiro ao longo do fim de semana. As rajadas de vento, principalmente durante a madrugada, podem chegar a 100 km/hora. A chuva deve continuar até domingo à noite, com trovoadas e rajadas de vento ocasionais principalmente no litoral.
Pode chover forte de novo em São Paulo. O Inmet também alerta que uma tempestade no Rio Grande do Sul, que deve ocorrer na madrugada de domingo por causa de um sistema de baixa pressão, poderá causar um ciclone extratropical. A previsão é de que os ventos na região cheguem a 150 km/hora.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/03/06/inmet-alerta-para-rajadas-de-vento-de-ate-100-km-por-hora-916007187.asp

Mensagens Grupo de Estudo Ramatis

http://www.scribd.com/doc/7034479/Mensagem-Ramatis

sábado, 6 de março de 2010

Iceberg gigante se rompe e pode alterar correntes marítimas

Editoria: Fenômenos Naturais - Icebergs
Segunda-feira, 1 mar 2010 - 14h04


Um iceberg gigante medindo cerca de 2,5 mil quilômetros quadrados se desprendeu da geleira Mertz, na Antártica Oriental e está flutuado na região na altura da Tasmânia, ao sul da Austrália.

A área do iceberg é tão grande que abrange um território equivalente a quase duas cidades de São Paulo ou aproximadamente a metade do Distrito Federal. Os pesquisadores australianos acreditam que a grande massa de gelo poderá bloquear uma região que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar e assim causar alterações nas correntes marítimas do planeta.

Os cientistas alertam que a interrupção no fluxo normal dessas águas geladas afetaria as correntes oceânicas e os padrões do clima ao longo dos anos. Por consequência, o inverno ficaria mais rigoroso no Atlântico Norte, por exemplo.

"Esta área é responsável por cerca de 25% de toda a produção da água de baixo na Antártica e, portanto, irá reduzir a taxa de circulação de cima para baixo", afirmou Neal Young, glaciologista do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antártico na Tasmânia, se referindo as mudanças que podem acontecer.

"Você não irá ver isso imediatamente, mas haverá efeitos corrente abaixo. E também haverá implicações para os pinguins e outros animais selvagens que normalmente usam esta área para alimentar-se", completou Young.

Segundo os pesquisadores, o iceberg em questão se deslocou após a colisão com outro iceberg mais antigo e ainda maior, o B-9B, que se rompeu em 1987.

A geleira de Mertz, caracterizada como em espécie de língua na ponta do continente antártico já está quase quebrada. “Ela está pendurada como um dente frouxo", disse outro glaciologista, o francês Benoit Legresy. "Se os icebergs ficarem nesta área, eles podem bloquear a produção desta água densa”, acrescentou Legresy.

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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/b15a.php?posic=dat_20100301-140436.inc

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Imagens de satélite mostram alterações do clima na Europa e EUA

Editoria: Mudanças Climáticas
Quinta-feira, 25 fev 2010 - 10h21


A agência espacial americana (Nasa) divulgou novas imagens feitas por satélites que evidenciam o impacto das alterações climáticas em diversas parte da Europa e dos Estados Unidos nos últimos anos.

Rio Vermelho, cidade de Fargo, USA
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Uma imagem captada em 2009 revela a ampliação da área tomada pelas águas do Rio Vermelho (Red River) nas cidades norte-americanas Fargo e de Moorhead, nos estados de Dacota do Norte e Minnesota, respectivamente.

As curvas em “S” revelam as áreas de enchente que invadiram dezenas de quadras das duas cidades. Cerca de 400 milhões de pessoas vivem a 20 quilômetros da costa e no máximo 20 metros acima do mar. As pequenas variações no nível do mar influenciam nos rios e poderão desalojar milhões de habitantes.

Outras imagens dos satélites da Nasa também surpreenderam e mostraram grandes ondas de calor, devastações pela seca e derretimento do gelo. Em uma foto da Espanha tirada em 2004, temperaturas extremas foram observadas em quase todo o país. Na época, a temperatura bateu recorde e chegou aos 47°C.

As imagens também denunciaram a enorme redução do lago Chade, na África. O lago já foi um dos maiores depósitos de água fresca do mundo e hoje após quarenta anos de longos períodos de seca, está reduzido a um vigésimo e seu tamanho original.

A geleira de Bering, no Alasca, nos Estados Unidos é outra região do planeta que sofre diretamente com as alterações do clima. A área teve um recuo de 12 quilômetros e vem enfrentando constantes rachaduras nos últimos anos.



Foto: Imagem captada por satélites da Nasa mostram áreas de enchentes provocadas pelo avança das águas do Red River, nas cidades norte-americanas Fargo e Moorhead, nos estados de Dacota do Norte e Minnesota (EUA). Crédito: Nasa

sexta-feira, 5 de março de 2010

Satélite registra choque entre iceberg e geleira na Antártida

05/03/2010

O recente tremor que sacudiu o Chile nos fez lembrar as intensas forças que agem sob nossos pés, mas que são completamente invisíveis aos nossos olhos e nos pegam de surpresa. Entretanto, forças colossais também agem acima da crosta terrestre e produzem choques tão violentos quanto ao das placas tectônicas.

Colisão entre iceberg e geleira
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Um exemplo desses choques ocorreu recentemente no continente antártico. Ali, o massivo iceberg B-09B de 94 km de comprimento por 39 de largura colidiu com a extremidade do glaciar Mertz, se partindo em diversos pedaços. O choque foi tão violento que partiu a lingueta do glaciar, criando um novo iceberg tão grande quanto B-09B.

Orbitando a 700 quilômetros de altitude, o satélite de sensoriamento remoto TERRA, da Nasa, captou a colisão em detalhes, que pode ser vista na animação abaixo

A primeira imagem foi registrada em 7 de fevereiro de 2010, quando o gigantesco iceberg ainda se aproximava da lingueta do glaciar, ao mesmo tempo que pedaços de gelo flutuavam na água entre o iceberg e a costa de Mertz. Repare que a extremidade, apesar de fraturada, está presa ao glaciar.

A segunda imagem já mostra a região instantes após a colisão, com a lingueta de Mertz completamente desconectada da massa de gelo, formando um novo iceberg. Na terceira cena vemos o iceberg sendo empurrado para longe do glaciar.

Glaciar e Iceberg B-0B

As linguetas ou extremidades são extensões naturais das geleiras e são criadas pelo descongelamento da água que desce da montanha. Normalmente, as linguetas crescem ano após ano até que se rompem e formam novos icebergs. No caso do glaciar Mertz, sua lingueta estava começando a se partir antes do choque com B-09B.

O novo iceberg mede 78 x 39 km e sua massa está estimada entre 700 milhões e 800 milhões de toneladas.


Foto: Animação do choque entre o iceberg B-09B e a ponta de geleira de Mertz, na Antártida. Crédito: Nasa/MODIS Rapid Response Team, Goddard Space Flight Center.

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